O bruxismo pode ser sinal de que algo não está bem e precisa ser investigado na criança. Como fatores de risco, podemos citar: distúrbios do sono, problemas respiratórios, refluxo gástrico, condições neurológicas que causam distúrbios de movimento, alguns medicamentos, estresse, ansiedade, transtorno de déficit de atenção (TDAH), entre outros.
As doenças respiratórias dificultam a respiração, o que diminui o nível de oxigênio no sangue, estimulando substâncias neurotransmissoras a serem liberadas, que aumentam a atividade cerebral, frequência cardíaca e, consequentemente, o ranger dos dentes.
Se não tratado adequadamente, pode causar problemas como desgastes ou fraturas nos dentes, dificuldades de mastigação e alterações na formação das estruturas da boca e mandíbula.
O tratamento para controle do bruxismo é personalizado e deve ser adaptado a cada caso. Alguns estudos sugerem a terapia cognitivo-comportamental (TCC). A TCC pode ajudar a compreender os fatores desencadeantes, auxiliar na redução e regulação da ansiedade e práticas de higiene do sono e evitar hábitos de apertar os dentes.
Outro tratamento para o bruxismo em crianças é a instalação de dispositivos interoclusais, popularmente conhecidos como “placa de mordida”, que são indicadas para a proteger os dentes dos desgastes pelo atrito e para redução da sobrecarga nas articulações temporomandibulares e suas estruturas.